Movimento de Recuperação da Igreja de S. Cristóvão procura apoios para restaurar o edifício do século XVII. São dezenas as telas em risco devido à água que cai do telhado.
Foi das poucas igrejas que resistiu ao terramoto de Lisboa, em 1755, mas agora precisa de obras urgentes: entra água pela cobertura. Aproveitando a visibilidade que as redes sociais permitem, a paróquia de S. Cristóvão decidiu criar um movimento de recuperação da igreja local e espera vir a conseguir ajuda da Câmara de Lisboa para as obras.
A ideia de lançar o movimento nasceu na própria comunidade, que tem orgulho na sua igreja. "Estou na paróquia há quatro anos e desde há quatro anos que me perguntam: ‘Padre, quando é que recuperamos estas paredes? Quando é que fazemos obras? Quando é que vamos ver o que é que está nestas telas?’", diz o padre Edgar Clara.
São 44 telas de Bento Coelho da Silveira, de finais do século XVII, mas estão quase ilegíveis. Sabe-se que "contam a história de S. Cristóvão, falam de S. Francisco, de Santo António, dos jesuítas S. Francisco Xavier e Santo Inácio de Loyola, falam sobre o Céu. O tecto é maravilhoso".
Tudo está em risco com a água que entra pelo telhado. Arranjar a cobertura é, por isso, a grande prioridade. Mas os custos previstos são demasiado elevados: "acima de um milhão de euros" é a estimativa.
O Patriarcado não tem capacidade financeira para renovar todas as igrejas de Lisboa que precisam de obras, reconhece Edgar Clara. "Só eu tenho 12 igrejas em Alfama, Castelo e Mouraria". Todas a precisarem de arranjos.
A paróquia candidatou o projecto de recuperação da igreja ao Orçamento Participativo da autarquia. "Candidatámo-nos a 499 mil euros, ou seja, menos de metade do que custará a obra total. E o que está para ser restaurado são as imagens, as telas e uma coisa fundamental antes disto tudo: a cobertura".
O padre espera que o Facebook ajude a divulgar o movimento e o projecto de recuperação da igreja para que se consiga o financiamento da autarquia. Os lisboetas podem votar nos projectos que se candidatam ao Orçamento Participativo entre 25 de Setembro e 6 de Novembro.
Foi das poucas igrejas que resistiu ao terramoto de Lisboa, em 1755, mas agora precisa de obras urgentes: entra água pela cobertura. Aproveitando a visibilidade que as redes sociais permitem, a paróquia de S. Cristóvão decidiu criar um movimento de recuperação da igreja local e espera vir a conseguir ajuda da Câmara de Lisboa para as obras.
A ideia de lançar o movimento nasceu na própria comunidade, que tem orgulho na sua igreja. "Estou na paróquia há quatro anos e desde há quatro anos que me perguntam: ‘Padre, quando é que recuperamos estas paredes? Quando é que fazemos obras? Quando é que vamos ver o que é que está nestas telas?’", diz o padre Edgar Clara.
São 44 telas de Bento Coelho da Silveira, de finais do século XVII, mas estão quase ilegíveis. Sabe-se que "contam a história de S. Cristóvão, falam de S. Francisco, de Santo António, dos jesuítas S. Francisco Xavier e Santo Inácio de Loyola, falam sobre o Céu. O tecto é maravilhoso".
Tudo está em risco com a água que entra pelo telhado. Arranjar a cobertura é, por isso, a grande prioridade. Mas os custos previstos são demasiado elevados: "acima de um milhão de euros" é a estimativa.
O Patriarcado não tem capacidade financeira para renovar todas as igrejas de Lisboa que precisam de obras, reconhece Edgar Clara. "Só eu tenho 12 igrejas em Alfama, Castelo e Mouraria". Todas a precisarem de arranjos.
A paróquia candidatou o projecto de recuperação da igreja ao Orçamento Participativo da autarquia. "Candidatámo-nos a 499 mil euros, ou seja, menos de metade do que custará a obra total. E o que está para ser restaurado são as imagens, as telas e uma coisa fundamental antes disto tudo: a cobertura".
O padre espera que o Facebook ajude a divulgar o movimento e o projecto de recuperação da igreja para que se consiga o financiamento da autarquia. Os lisboetas podem votar nos projectos que se candidatam ao Orçamento Participativo entre 25 de Setembro e 6 de Novembro.